Em 1998, nasce nos palcos mineiros a Odeon Companhia Teatral. Fundada por Carlos Gradim e Yara Novaes, a Odeon destaca-se por sua proposta: buscar revelar o homem contemporâneo em meio a suas angústias, aspirações e pensamentos, através de uma linguagem própria. A ambição sempre foi pesquisar uma nova linguagem cênica contemporânea, querendo o original e o autêntico. Para alcançar tal quimera e, ao mesmo tempo, legitimar a função social do teatro, a companhia promove ações culturais junto aos diversos setores da sociedade, utilizando o teatro como ferramenta de inserção cultural e abordando temas que fazem emocionar e refletir. Além disso, o talento e a habilidade da direção, dos atores e da equipe técnica da Odeon fazem com que a companhia se consolide como uma das principais do Brasil. Mais do que aplausos do público e elogios da crítica, os profissionais da Odeon buscam ser referência cultural e oferecer um espaço de convivência aberto à comunidade. Um lugar no mundo, onde artistas, técnicos e outros profissionais possam compartilhar experiências, estimular a consciência crítica e revelar a verdadeira essência do teatro, que é a própria celebração da vida. Ao longo de sua trajetória, a Odeon Companhia Teatral se destaca na atuação em programação e produção e realização de projeto. Participando como proponente de seus projetos próprios e desenvolvendo diversos trabalhos com o setor público, sua experiência lhe rendeu bagagem para executar com primor as funções inerentes às três áreas que se complementam, sendo em alguns casos quase impossível separá-las. No âmbito das produções próprias e programação, a Companhia adquiriu notável experiência. De 2005 a 2010, a Odeon manteve um espaço cultural que movimentou a população e a classe artística de Belo Horizonte. Nesse espaço, passou a produzir suas criações e outros projetos culturais, voltados para a formação e o compartilhamento de experiências entre técnicos, artistas e outros profissionais. Na programação do espaço, aconteciam espetáculos, festivais, exibição de filmes, oficinas e vários outros projetos. Um deles foi o “Odeon Café” - um projeto que traduz a fusão de palestra, debate, discussão, bate-papo, apresentação e lançamento de obras, encontro com artistas e intelectuais: tudo isso inspirado no formato dos antigos saraus, num tom informal e aconchegante. Outro evento de sucesso que também fazia parte da grade de programação do espaço cultural foi a “Sexta Trash” - um evento em formato de festa que foi executado em parceria com vários artistas de Belo Horizonte, onde ocorriam vários tipos de manifestações de arte, instalações, vídeos, performances e shows de bandas independentes, com a proposta de promover a troca entre a classe artística belo horizontina. Todos estes projetos foram idealizados, coordenados e produzidos por Carlos Gradim, que também era responsável pela gestão do espaço. Além do uso da própria Odeon, o espaço foi utilizado por outras companhias teatrais, por meio de Contratos de Cessão de Espaço Cultural. Como proponente de espetáculos, a Odeon produziu 12 premiadas montagens que circulam entre clássicos do teatro como “Ricardo III” de Shakespeare, “Noites Brancas” de Dostoievski, “A Falecida” de Nelson Rodrigues”, “Os Saltimbancos”, de Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov, entre outros; e textos contemporâneos, adaptados e/ou inéditos, como “The Addams”, “Quando Você Não Está no Céu”, “Servidão” e o mais recente “Horácio” - todos esses com a dramaturgia de Edmundo de Novaes Gomes. Ao longo de sua carreira, a Odeon também lançou dois curta-metragens: “Bárbara” e “Todos os Dias São Iguais” - esse em co-produção com Filmegraph, ambos com a direção de Carlos Gradim. Os dois participaram de diversos festivais ao redor do mundo e foram altamente premiados. À partir da ampliação da Odeon Companhia Teatral, constituiu-se o Instituto Odeon, uma associação privada de caráter cultural, sem fins lucrativos, que tem a missão de promover a cidadania e o desenvolvimento socioeducacional por meio da realização de projetos culturais. Qualificado como Organização Social (OS) em 2012, o Instituto Odeon reafirma as bases conceituais e artísticas presentes na Companhia Teatral e reforça sua atuação, que se expande para todas as áreas da arte e da cultura. O horizonte é alcançar o desenvolvimento social por meio do fomento das potencialidades culturais e das singularidades de cada realidade, por isso, acredita-se na educação como o território que promove acesso e autonomia dos sujeitos, colaborando para que possam ser atuantes na comunidade.
1998
Carlos Gradim
A Companhia não possui uma equipe fixa, e sim parceiros que trabalham de acordo com a demanda
http://www.odeoncompanhiateatral.com.br
Comercial:2130312804
Celular:
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