Sobre o Grupo

Durante toda a sua história o Andante tem tido como fios condutores de suas produções a pesquisa de linguagens teatrais, a descentralização artística e difusão do teatro para parcelas da população que não têm acesso às casas de espetáculos e que estão fora dos eixos culturais. Seus espetáculos tais como Olympia, BarbAzul, A História de Édipo, o Grande Cello e Musiclown são marcados pela qualidade artística e técnica, dirigidos a qualquer público e podem ser apresentados em espaços variados. Fundado por Marcelo Bones e Ângela Mourão em 1990 o grupo sempre manteve sua circulação constante no Brasil e no exterior, já tendo se apresentado em 22 estados brasileiros e países como Portugal, Espanha, Argentina, Itália, Alemanha, Venezuela, Colômbia e Panamá, com temporadas e participações em festivais nacionais e internacionais. Marcante fato em sua história o Andante realizou em 2008 o Encontro Internacional de Palhaços - Palhaçadas em Geral - que reuniu em BH palhaços de vários países do mundo, grande sucesso de público e mídia. Sempre interessado em intercâmbios e parcerias artísticas realizou, 2013, residência artística em Portugal onde construiu o espetáculo Travessia- um Espetáculo de Percurso e fez a curadoria do Encontro Internacional de Palhaços de Fafe – Cidade das Artes (Portugal). O grupo é ainda fundador do Observatório dos Festivais (festivais.org.br) e integrante-fundador da Platô – Plataforma de internacionalização teatral juntamente com outros grupos mineiros que, juntos, realizaram o intercâmbio teatral Via Dupla, sediado em Belo Horizonte no ano de 2015, promovendo o encontro com grupos argentinos e uruguaios. O histórico do grupo conta com 11 espetáculos no total, sendo três em repertório: Travessia- um Espetáculo de Percurso; Olympia, BarbAzul, A História de Édipo, Grande Cello, Tauromaquia, Musiclown, Por um Triz, Palhaçadas em Geral, Florina e Fusaca e O berro ou como a rádio confusão conta a história de Princesa e Dragão. EM REPERTÓRIO: OLYMPIA Olympia se baseia na história da andarilha mais famosa do Brasil, que nas ruas de Ouro Preto, encantava turistas, artistas e moradores da cidade contando à sua maneira, divertida e engraçada, histórias do Brasil, de Minas e de Ouro Preto. Conheceu muita gente importante e tinha amigos famosos tais como Vinícius de Morais, Rita Lee e Juscelino Kubitschek. Se dizia noiva de Dom Pedro II, amante de Chico Rei, amiga de Tiradentes. O espetáculo é um solo de Ângela Mourão, com direção de Marcelo Bones e texto de Guiomar de Grammont. Estreou em junho de 2001, em Belo Horizonte, com grande sucesso tanto de público quanto de crítica, que garante ao espetáculo uma trajetória significativa, tanto em temporadas como festivais até hoje. Num cuidadoso trabalho corporal e vocal, a atriz Ângela Mourão utiliza diversas técnicas do teatro contemporâneo para transitar entre a personagem Olympia, a narradora da história, a máscara, que representa os delírios da sinhá, e a própria atriz, que se revela em cena. Ficha Técnica Atuação, concepção: Ângela Mourão Direção: Marcelo Bones Texto: Guiomar de Grammont Dramaturgia: Ângela e Marcelo Música Original: Chiquinho de Assis Execução de cenografia e figurino: Wesley Simões Criação e confecção de máscara: Márcia Torquato Iluminação: Chico Pelúcio, Felipe Cosse, Juliano Coelho e equipe do Galpão Cine Horto Coordenação Técnica: Felipe Cosse BarbAzul O espetáculo é resultado do desafio de contar o cândido e cruel encontro entre a mais tola das moças e o mais medonho dos homens. Essa história de Perrault, que há mais de quatrocentos anos compõe o imaginário ocidental dos contos maravilhosos, é agora recontada por aquela que teria sido decapitada por ter aberto, com a pequena chave dos arabescos, a porta proibida. Para a criação o grupo se inspirou no livro “Mulheres que Correm com Lobos”, de Clarissa PinkolaEstés. BarbAzul, estreou em 2010 no Festival Internacional de Teatro de Curitiba e desde então fez temporadas em Belo Horizonte, em cidades do estado de Minas Gerais e no sudeste e sul do Brasil. Ficha Técnica Concepção e Direção: Ângela Mourão Direção de Cena: Tarcísio Ramos Homem e Kenia Dias Atuação: Ângela Mourão e Beto Militani Texto: Criado pelos atores e fragmentos de Lucia Castello Branco, Clarice Lispector, Gabriela Llansol, Fernando Pessoa, Manoel de Barros, Clarissa PinkolaEstés e Charles Perrault Iluminação: Felipe Cosse Trilha sonora: Grupo Teatro Andante Figurinos e cenário: Marco Paulo Rolla,MarneyHeitmann e Gabriela Dominguez GRANDE CELLO Espetáculo solo de Marcelo Bones, utiliza as linguagens do palhaço e da mágica. Em comunicação direta com o público infantil e juvenil, o espetáculo é estruturado a partir de gags, jogos e mágicas conduzidas um palhaço de caráter bem brasileiro e pessoal. As mágicas cômicas do Grande Cello são construídas por jogos diversos com a participação de crianças e/ou adultos, garantindo, além de boas gargalhadas, uma simpática interatividade com o público.

FUNDAÇÃO

COORDENAÇÃO

Marcelo Bones, Ângela Mourão

FORMAÇÃO ATUAL

Marcelo Bones, Ângela Mourão, Bruna Sobreira

Contatos e Redes

SITE

http://www.teatroandante.com.br/