Grupo Teatral Artevida

Sobre o Grupo

PORTFOLIO

Em 1990, o grupo de jovens que trabalhavam com encenações na semana santa, animado com as experiências de 1988 e 1989, convidou Dinorah pereira Martins, antigo morador de Piranguinho então radicado em Volta Redonda, para dar uma palestra sobre suas experiências como artista amador. O que seria apenas uma conversa sobre arte, tornou-se o primeiro de uma série de encontros de um verdadeiro curso de arte cênica. Em dezembro daquele ano aconteceu a "formatura" no salão da Escola Estadual Sebastião Pereira Machado com a estreia da peça "Na boca do povo", que reunia poemas de grandes nomes como Chico Buarque e Tiago de Queiros. No ano seguinte, o grupo montou as encenações da Semana Santa "A Paixão de Cristo Segundo o Trabalho". em seguida foi traçado um cronograma de trabalho com o diretor Dinorah, que vinha aos finas de semana em Piranguinho especificamente para esse trabalho. Em 1991, já com novos membros, foi encenada a primeira peça de palco: "O Santo Milagroso", de Lauro César Muniz. A pré estreia da peça aconteceu no dia 25 de julho de 1991. Em 1993 o grupo encenou a peça: “O Auto da Compadecida” de Ariano Suassuna, em 1994 a peça infantil “Oncilda e Zé Buscapé” e em 1995 “O Santo Inquérito” de Dias Gomes. Em 19 de maio de 1996, o grupo transformou-se na Associação Cultural Artevida, com objetivos de contribuir para a preservação da cultura nos níveis local, regional e nacional; criar, organizar e promover eventos culturais para estimular as aptidões artísticas e promover um espaço de resgate e registro da memória local e regional. A Associação se expandiu e além do teatro passou a oferecer outras atividades nas áreas de música e artesanato. Neste mesmo ano da 1996 foi readaptada a peça de rua “Na boca do povo” que foi apresentada em diversas comunidades rurais e na Minas Mostra de Teatro na cidade de Extrema, festival mineiro de teatro promovido pela FETEMIG. Em 1999 dois trabalhos paralelos se destacaram: “Escola de Mulheres”, de Molière e a peça infantil “O Rapto das Cebolinhas” de Maria Clara Machado. Uma das características do grupo são as adaptações dos textos das peças que buscam retratar, de forma engraçada, o cotidiano da vida em Piranguinho, muitas vezes inserindo fatos reais de determinadas épocas. “Antígona”, de Sófocles, que estreou em setembro de 2001, levantou a questão do conflito entre o direito natural e as leis do Estado, no contexto do Movimento dos Sem Terra, narrado por um bêbado e um velho professor. Para esse trabalho, os atores visitaram um assentamento do MST em Campo do Meio, estabelecendo contato com a realidade dos verdadeiros protagonistas do movimento. Dentre os anos de 2001 e 2002, um trabalho em paralelo foi realizado com as crianças em 2 peças infantis: “A verdadeira história de cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho”. Esses dois trabalhos contaram com atores mirins e adolescentes que depois passaram a participar efetivamente do grupo. A comédia seguinte homenageou o quadragésimo aniversário de emancipação de Piranguinho em 2003, através de uma adaptação de “Lisístrata” de Aristófanes. Essa peça recebeu o nome de “Agosto: deu a louca na Piranga” e expôs momentos do cotidiano do antigo distrito no contexto fictício das disputas políticas masculinas e da consequente rebelião feminina. Outras atividades agitaram a vida do grupo em encenações religiosas como a apresentação de “As Rosas da Rainha”, na festa de Santa Isabel de 2004, e a adaptação da opereta “Marcos, o Pescador”(2005), apresentada nas comunidade rurais. Talvez o trabalho mais difícil tenha sido a adaptação do texto de José Saramago: “A segunda Vinda de Francisco de Assis”, estreada em 2006, uma profunda reflexão sobre a pobreza e a riqueza em tempos de globalização, quando Francisco descobre que nos dias atuais a pobreza não é virtude, mas deriva da desigualdade produzida pelos modelos econômicos adotados. Em 2009, retratando a vida e o cotidiano do povo de Piranguinho na década de 1940, foi encenada a peça “Quando o Trem Andava de Bunda”, de Zaluar Martins Renó, professor e historiador do município. Em 2010, em uma adaptação de “A Megera Domada”, de Willian Shakespeare, surgiu “O Belo e a Fera”, também adaptado a histórias do município. Ao longo dos anos muitos jovens participaram das atividades do Artevida. Vários começaram ainda criança e cresceram participando; outros contribuíram como atores ou na equipe técnica em diferentes momentos. Alguns buscaram dar continuidade ao próprio aperfeiçoamento seja em cursos qualificados, seja na Universidade. Trata-se de um grupo que desenvolveu uma pedagogia própria, trabalhando em várias frentes e composto por todos aqueles que querem contribuir para aperfeiçoar a qualidade cultural de Piranguinho.

 

FUNDAÇÃO

1990

 

COORDENAÇÃO

Julio Cesar Castelo Bernades, Cleber Marinho da Cruz.

 

FORMAÇÃO ATUAL

Adoniran Martins Renó, Zaluar Martins Renó, Benedito Fábio Ribeiro, Elizabethe Aparecida Bitencour, Mayara Romancine Renó de Assis, Rosana Dias Chaves, Helio Ribeiro, Willian Gustavo Rodrigues, Edilson José da Silva, Welton Gonçalves, Ana Caroline Gomes Correia, Caroline Maria Renó Maia, Brendon Gabriel da Silva, Ana Carolina Cintra.

 

Contatos e Redes

SITE

0

 

TELEONES

Comercial:35 36441843

Celular:35 98456812

 

E-MAIL

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Mídia

Grupo Teatral Artevida


94-194 Praça Coronel Braz
Piranguinho, Minas Gerais.
Brasil ,37508-000