5 coisas que você ainda não sabe sobre a Campanha de Popularização Teatro e Dança

São 42 anos de história da maior Campanha de Popularização Teatro e Dança em Minas Gerais. A proposta de produtores e artistas, preocupados com a diminuição de público nos espetáculos, foi abraçada em 1983 pela antiga Amparc e é, hoje, referência em todo o país. Todos os anos são mais de 100 peças oferecidas a preços populares que estimulam a interação de todas as classes sociais com o teatro mineiro.

1-      Campanha motorizada

 O tema da edição de 1983 era Campanha das Kombis. Uma das Kombis, emprestadas na época pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ficava no centro de Belo Horizonte, na Praça Sete, e a outra ia para rodoviária ou para algum bairro da periferia. Os veículos serviam como postos de venda móveis para os ingressos.

2-Minas é o Xodozinho da Campanha    

Após passar pelo Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Pernambuco, Bahia e Recife, a Campanha de Popularização Teatro e Dança permaneceu apenas no Estado de Minas Gerais.

 3 – Loucuras por um ingresso

Como ponto de venda, a campanha usava um posto da Belotur que ficava localizado na  Praça Sete. A coordenação era da falecida produtora Cleide Gosling que era rigorosa com o horário de fechamento da bilheteria, às 19 horas. A fama de brava de Cleide fez com que, em certa ocasião, o bilheteiro não atendesse um turista que chegou às 19 horas e 05 minutos. Criou-se um impasse: o turista não saía do posto e o bilheteiro não vendia o ingresso. O bilheteiro, preocupado com a bronca que receberia, fechou o posto com o turista dentro e foi embora. De acordo com o atual coordenador do Sinparc, Romulo Duque, isso quase gerou uma crise diplomática, pois o turista era de outro país. Quem abriu a outra porta para ele foi a própria Cleide Gosling. Por fim, o turista foi embora sem o ingresso.                                          

 4 - Demoraram 26 anos para que a campanha aderisse à dança

É isso aí, só foi possível soltar os quadris após a 26ª Campanha que até então era apenas do teatro.

5 – Na bilheteria, mas de olho na coordenação

Em sua primeira edição, o atual coordenador da campanha, Rômulo Duque, foi bilheteiro.